segunda-feira, 9 de julho de 2012

Perigo a vista





Chegando à Avenida Brasil ela avistou o ônibus que acabava de passar. Não deu tempo de chegar no ponto antes e mesmo assim  ela andou ate o ponto e parou. Ficou ali por 10 minutos  o ônibus  ia demorar uma hora para passar podia ir a pé muito bem. Deixou o ponto de ônibus atravessou a faixa do outro lado  da rua avistou alguém que conhecia a pessoa lhe sorriu “Eu não me lembro sei que conheço”. A pessoa cumprimentou:
Oi, esqueceu de mim?
Não, só não lembro o nome!
Ela falou o nome e Paloma lembrou-se pediu desculpas à pessoa diz: você ta gorda!
Paloma se despede pensativa não precisa lembrar ela tinha  um espelho enorme em casa e sabia o quanto havia  engordordado. Era como se estivesse com uns cem quilos. Não pesava tudo isso uns 70 e pouco. Deixando a Avenida Brasil depois de atravessar outra faixa já na calçada da outra rua não gostava de andar na contra mão tinha que atravessar de novo viu o carro estacionado o moço entrar dentro dele deu à partida. Ela esperando ele sair ele saiu ela foi atravessar estava no meio da rua o carro deu uma ré sem ligar nem uma seta. Agora ela parecia ter entrado num filme de terror como personagem principal fugindo do carro assassino, alguns centímetros separava o pneu do carro dos seus pés, sentia o calor da fumaça. Correu fazendo uma reta transversal foi essa a idéia que teve no momento. Esqueceu de tudo e de todos. “A sua vista escureceu “e ela pensou:” Eu vou morrer”. Mas, conseguiu chegar ao outro lado só foi pisar o pé na calçada e o carro passar. Do outro lado da rua um moço que assistia tudo gritava:
Você não vai falar nada, vai sair em silencio?
Deus me livre de voltar!  Ele queria me matar. Disse ela correndo na calçada. Distante do local agora Paloma olhava para os seus pés estavam perfeitos e podia levar ela onde ela quisesse: “Obrigada Deus, pelos meus pés perfeitos nunca havia percebido antes mais eles são lindos”. Todo o caminho foi oração de agradecimento.



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