quinta-feira, 26 de julho de 2012

A flor triste



A flor  desabrochou  ficava esperando por ele toda linda e maravilhosa e perfumada ele sempre vinha embriagado pelo o perfume da flor vinha alimentar-se do néctar sempre com aquelas agíeis asinhas às vezes pairava no ar. Logo pela manha para o seu café matinal.
Ele era lindo belo ela o admirava mais um dia e o beija-flor sumiu ela vivia a esperar:
Hoje o dia está lindo! Aposto que ele vem.
Passou o dia ele não veio à flor chorou de saudade:
Por onde ele anda como pode fazer isso se esquecer de mim? Cansei de esperar!
A flor ficou triste o beija-flor havia abandonado. Ela foi perdendo o brilho.
Talvez tivesse e esquecido dela habitava em outro jardim:
 Como pode fazer isso comigo? Dizia ela chorando.
Veio um vento muito forte, a flor estava fraquinha:
Oh! O que isso eu não estou conseguindo resistir! Ela foi perdendo as pétalas.
A flor caiu nem do beija flor se despediu, o jardim ficou cheio de pétalas caídas, sem vidas. Pobrezinha de tanto esperar foi perdendo a beleza até que o vento levou. “O beija-flor e o encanto do jardim juntinho da flor. Onde tem flor esperamos sempre um beija flor”.  


domingo, 22 de julho de 2012

Uma estrela no meu caminho


Depois de sofrer um acidente de carro Luana perdeu a consciência e acordou sem saber o seu nome o seu passado estava apagado. O moço que prestara socorro não conseguiu pegar os documentos dela o carro pegou fogo depois que ele a retirou das ferragens. O local do acidente era um lugar deserto ou ele socorria  ou deixava ela a morrer agiu por conta própria depois deu assistência medica. Quando recebeu alta do hospital não sabia para onde ir:
O que vou fazer da minha vida nem sei quem sou?
Você vem comigo ate a policia tentar descobrir algo sobre você ou você lembrar-se do seu passado.
Ele chamou ela  de Estrela e começou uma busca pelo o seu passado. Ela foi lembrando aos poucos tinha em mente um palco iluminado ela cantando. Jeferson estava dando toda assistência mais ela queria ser útil e ajudava nos afazeres domésticos. E enquanto fazia isso ela cantava tinha uma bela voz. Lembrou-se do show que fazia nas festas de rodeio e das musicas que cantava na lanchonete e também do seu nome. Luana não era tão conhecida e estava começando a sua carreira e voltou para a sua vida e cantava nos rodeios aos poucos ela foi recuperando tudo o que havia perdido e agora quando cantou pela primeira vez após o acidente além dos pais e da Irma havia alguém especial o seu anjo protetor que salvou a sua vida. Os aplausos, o palco iluminado, a platéia o fascinava ela deu o melhor de si. E após o show veio o melhor o abraço da sua família e de seu amor ele disse:
“Brisa suave que respiro  hoje você cantou pra mim a sua melhor melodia. Surgiu em minha vida numa  uma noite de luar o céu estava cheio de Estrela á brilhar e de repente como num abrir e fechar de olhos caiu uma no meu caminho e passa ser a luz da minha vida”.
 Meu anjo!



terça-feira, 17 de julho de 2012

À volta




Charles arrumava as suas malas ia passar as ferias na casa dos tios. Quando a sua noiva Mara veio despedir dele: Cuidado, não se esqueça que você é noivo. Não vá namorar por lá se eu souber de qualquer coisa, sou capaz de ir lá e arrebentar a cara dela!
Nossa! Que agressiva porque tudo isso?
Sua terra natal faz tempo que saiu de lá amigos de infância e prima. Vai esquecer-se da aliança que está no seu dedo.
Ele sorri: Nem cheguei lá ainda!
Eu sei, só estou avisando.
Minha avó dizia que: “Santo encomendado não vai ao céu”.
Não se atreva!
Ciumenta.
Charles deixou a sua capital o seu destino era a cidadezinha do interior de outro estado. Apos muitos anos, foi bem recebido lá estava Maria para bela recepção. Ela tinha sido sua primeira namorada, estava muito linda o tempo havia transformado ela em uma Linda mulher. Só foi avistar Maria e tirar a aliança do dedo.  Aquele lugar trazia a lembrança e emoções do primeiro amor. Tinha chovido e o cheiro de terra molhada fazia voltar ao passado e quando Maria o abraçou sorrindo sem saber se era noivo ou não. Estava próximo do seu passado e feliz. Sentiu seu coração dilacerar porque não veio antes de firmar compromisso:
Você está linda, olha o que tempo fez com você ficou mais linda!
Você também esta bonito éramos criança naquela época!
O que fez da vida menina?
Formei-me em administração de empresa e trabalho com o meu pai.
Eu sou veterinário.
Muito bem, nos temos uma casa aqui na cidade mais passamos a maior parte do tempo é na fazenda mesmo. Eu amo aquilo tudo.
Não posso negar eu fui feliz ali a infância foi à melhor parte da minha vida.
 Já na fazenda olhando o ambiente e respirando aquele ar o fazia voltar ao tempo. Fugir da correria da cidade grande ele sentia-se livre Maria não tinha namorado e os seus sentimentos por ela pareciam ter voltando mais forte do que antes era como se estivesse congelados todo aquele tempo. Não fora leal com ela que nada sabia do seu estado civil.  Fez programa diferente do que ele estava acostumado a fazer o banho de rio. Queria curtir cada momento ali com Maria essa entendera que ele estava disponível para continuar uma paixão de onde tinha sido interrompida. No momento o que ele queria mesmo era ser feliz no rio era uma maior farra Maria estava feliz como nunca estivera antes. Brincava na água como nos velhos tempos loucura o tempo parecia não ter passado.
Maria era filha do fazendeiro vizinho os tios dele moravam na casa que ele havia morado em sua infância. A volta trouxe a lembrança do seu primeiro amor tinha jurando amá-la sempre. E agora ela estava ali em sua frente linda e maravilhosa, ele noivo de outra mulher.
Era noite a lua apareceu no céu brilhava majestosa. E às crianças brincava de roda no quintal, pega-pega, e outras brincadeiras. Juntinhos olhando o luar.  Ambos observam tudo já fazia uma semana que ele havia chegado.  A doce Maria estava ali do seu lado ele não resistiu amanha era outro dia queria ser feliz e tinha que ser agora ele a beijou. Agora ele não pensava em mais ninguém queria recuperar todo o tempo que passou longe de Maria. Quando voltasse para a loucura da capital resolveria a situação com Mara ele não ia deixar Maria nunca mais o destino a colocara novamente em sua frente, ele não ia decepcionar Maria.  Ele queria curtir as férias nos braços de Maria e depois resolveria.



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Perigo a vista





Chegando à Avenida Brasil ela avistou o ônibus que acabava de passar. Não deu tempo de chegar no ponto antes e mesmo assim  ela andou ate o ponto e parou. Ficou ali por 10 minutos  o ônibus  ia demorar uma hora para passar podia ir a pé muito bem. Deixou o ponto de ônibus atravessou a faixa do outro lado  da rua avistou alguém que conhecia a pessoa lhe sorriu “Eu não me lembro sei que conheço”. A pessoa cumprimentou:
Oi, esqueceu de mim?
Não, só não lembro o nome!
Ela falou o nome e Paloma lembrou-se pediu desculpas à pessoa diz: você ta gorda!
Paloma se despede pensativa não precisa lembrar ela tinha  um espelho enorme em casa e sabia o quanto havia  engordordado. Era como se estivesse com uns cem quilos. Não pesava tudo isso uns 70 e pouco. Deixando a Avenida Brasil depois de atravessar outra faixa já na calçada da outra rua não gostava de andar na contra mão tinha que atravessar de novo viu o carro estacionado o moço entrar dentro dele deu à partida. Ela esperando ele sair ele saiu ela foi atravessar estava no meio da rua o carro deu uma ré sem ligar nem uma seta. Agora ela parecia ter entrado num filme de terror como personagem principal fugindo do carro assassino, alguns centímetros separava o pneu do carro dos seus pés, sentia o calor da fumaça. Correu fazendo uma reta transversal foi essa a idéia que teve no momento. Esqueceu de tudo e de todos. “A sua vista escureceu “e ela pensou:” Eu vou morrer”. Mas, conseguiu chegar ao outro lado só foi pisar o pé na calçada e o carro passar. Do outro lado da rua um moço que assistia tudo gritava:
Você não vai falar nada, vai sair em silencio?
Deus me livre de voltar!  Ele queria me matar. Disse ela correndo na calçada. Distante do local agora Paloma olhava para os seus pés estavam perfeitos e podia levar ela onde ela quisesse: “Obrigada Deus, pelos meus pés perfeitos nunca havia percebido antes mais eles são lindos”. Todo o caminho foi oração de agradecimento.



domingo, 8 de julho de 2012

a flor

 

A flor exalava o seu perfume em uma manha de primavera. O beija–flor o pássaro beijador saia todas as manhas para beijar uma adversidade de flores e se embriagava com o néctar. Em uma manha de primavera perdidamente apaixonado por aquela flor tão bela, que sabia da fama do beija-flor. Quis beijá-la, rodou e rodou pairou no ar  mas, ela o recusou: "Não se aproxime".

Beija flor não tem pousada fixa vive a beijar. Beija aqui beija ali, acolá, onde tem uma flor lá está ele a beijar.  A florzinha não era comum queria o impossível ele somente para ela. Não concordava com atitude do beijador. Houve aproximação o beijo foi interrompidoEla ficou com o sabor do beijo que nunca foi dado. Passaram-se varias primaveras com varias flores belas, ele voltava naquele jardim batendo as asinhas rodava em volta da florzinha. Ela o recusava tinha em mente a flor presente que nunca beijou.

O tempo não parou continuou a correr o ponteiro do relógio continuou a trabalhar. Veio uma primavera triste em que a flor esperou o beija-flor para falar do seu amor. Mas, ele não veio retirou-se para o sono profundo. Em silencio a flor chorou dizem ate que ate hoje  todas as primaveras lá está ela toda bela aparentemente mais triste por dentro e guardando o sabor de um beijo que nunca foi dado.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Um Exemplo de Educação Ambiental


   
A educação é um conjunto de ações, fatores e influencias que agem sobre o homem com vista de prepará-lo para a vida no meio social. Ela visa formar um homem integral, por isso envolve o desenvolvimento da personalidade nos aspectos físico, intelectual, afetivo e moral, a fim de prover nos indivíduos as qualidades, e capacidades humanas, necessárias, para a vida em sociedade, ou seja, a sua relação com o mundo (ROSÁRIO, 2009).
Consideramos que o ser humano pode ser educado. A educação visa formar o homem para o todo ele é sociável e pode se adaptar no meio em que vive tem a obrigação de cuidar do espaço que ocupa para a preservação da vida no planeta.
Estávamos no ponto de ônibus quando o caminhão da limpeza passou ficamos olhando eles trabalharem em silencio a senhora que estava ao meu lado comentou:
Acho importante o trabalho deles tem gente que não valoriza nem facilita. Têm-se uma coleta seletiva porque não selecionar o lixo para reciclagem será que não tem tempo?
Eu disse: Na verdade a falta de tempo para mim não serve como justificativa. Muitos vivem sem se preocupar com a vida do planeta, não se importam com a quantidade de lixo que esta sendo descartado no meio ambiente nem dos problemas ambientais que isso pode causar. A natureza demora anos para decompor e muitos permanecem por tempo indeterminado. Lembrei que em outro dia quando voltava da faculdade à noite encontrei com o caminhão da limpeza e o rapaz que corria atrás do carro falou:
Teve coragem de enfrentar a chuva também?
Fazer o que preciso voltar pra casa, não ia ficar na faculdade esperando a chuva passar!
Ele disse:
Tem noite que chove muito e nos ficamos à noite inteira correndo atrás do carro, não estudei você tem pelo menos a esperança.
Acabou de recolher o lixo:
Tenho que ir senão fico pra trás.
Dizendo isso ele foi correndo atrás do carro eu fiquei observado. Voltamos ao ponto do ônibus onde estou conversando com a senhora e me surpreendo com o que ela tem a me dizer: “Eu penso no descartes do lixo e também nessas pessoas que trabalha na limpeza publica o meu lixo é todo enviado para reciclagem eu tenho vergonha quando vejo que têm pessoas que não separa o lixo. um dia desse eu recolhi o lixo da vizinha que estava misturado mais dava para separar para reciclagem. Eles não deviam recolher o lixo que não estão separados talvez assim as pessoas entendessem a importância da coleta seletiva. Os restos de alimentos eu junto e dôo para um senhor que cria porcos.”
 Não fiquei sabendo o nível de escolaridade dessa personagem, mas técnicamente falando ela é dona de uma consciência ambiental que serve de exemplo ela faz a parte dela se preocupa com o lixo que descartado nos aterros sanitários. Que demora anos para decompor e muitos permanecem por tempo indeterminado.
Lembrei-me da época da minha infância vivíamos sem as sacolas plásticas do mercado. Não tínhamos garrafa de pet, o óleo era lata de 18 litros. O meu avô ia sempre à feira ele tinha a sacola dele o refrigerante eram retornáveis, produtos não perecíveis eram embrulhados em jornais, os alimentos perecíveis tinha saquinhos de papelão. Com a lata de óleo a minha avó armazenava água e quando furava plantava samambaias.  Vivíamos muito bem.
Quanto à consciência é a Faculdade da razão, julgar os próprios atos. Isso não se não se transmite. O que aquela senhora faz é um exemplo de educação ambiental ela faz a parte dela. Sabe por que eu resolvi escrever? Já ouvi de varias pessoas dizerem que: “os problemas Ambientais são responsabilidades dos nossos governantes e de profissionais que atuam nessa área.”


      

segunda-feira, 2 de julho de 2012

CARTÃO VERMELHO.


Quem estava no comando era uma mulher. As regras do jogo foram definidas com o coração por isso apitava a partida com muita emoção. Sentia uma dor imensa ao aplicar às faltas. Um dos jogadores estava sendo avaliado, ele não sabia quantas faltas já havia cometido. No inicio da partida estava muito entusiasmado, talvez tivesse em mente que poderia vencer a esperança é um sentimento que move as pessoas.  O tempo foi passando e essa idéia parece foi fugindo da sua mente. E no decorrer da partida muita coisa aconteceu faltas e faltas, ambos se distanciaram e nem um dos dois tinham a capacidade de tentar melhorar cada falta era como se fosse um golpe no coração dela, ele sabia fazer aquilo como nem outro. Manter ele na partida seria um erro estúpido. Foram surgindo o cartão amarelo ele pediu que ela tivesse paciência. Deu um tempo e nada ele continuou do mesmo jeito nada de melhorar.  As faltas foram acontecendo sucessivamente ela pegou o cartão vermelho deu indícios de quem iria expulsá-lo varias vezes aconteceu dessa vez ela não ia perdoar pegou o cartão vermelho e ergueu na direção dele e o expulsou respirou dizendo: “Será que fiz a coisa certa? Não sei, mais quando faltam esperanças morrem os sonhos, não estava presente de corpo e mente é preciso que a pessoa queira esta aqui.”   

domingo, 1 de julho de 2012

Uma Pedra Especial


Ela andava distraída e de repente tropeçou em algo que tirou o seu equilíbrio ela acabou no chão. Um moço ao ver a moça no chão estendeu-lhe a sua mão. E ela o recusa: 
Não precisa moço eu posso-me levantar! 
Eu quero ajudar segura a minha mão. 
Sentada no chão ela procura o objeto que levou ela ao chão:
 Uma pedra tão pequenina e me derrubou. 
Dizendo isso ela segura não dele e levanta.
 Ele ao vê-la de pé: Dizem que as pedras pequenas são perigosas por que são difíceis de visualização as grandes avistamos facilmente então podemos desviar. 
 Obrigada pela mão, enquanto a pedra eu levo comigo deve ter algum significado um dia descubro. 
Ele olhou: porque recusou a minha mão?  
Eu não recusei a sua mão. Só achei que não houvesse necessidade, nunca recusaria uma mão amiga.
 Diga-me não foi mais fácil apoiar em mim e se levantar? 
É com certeza, só que eu estou tão acostumada a viver sozinha eu sei que sou um ser sociável, desde que nasci eu fui adaptada a viver só eu tive que aprender a caminhar, alimentar. Então faz parte ser independente. Não poderia viver esperando alguém mais também não gosto de deixar alguém esperando. Nem a felicidade eu vivo a esperar essa tem que surgir a partir de mim não do outro. 
Ele disse: Estamos conversando eu ainda não sei seu nome? 
Prazer, meu nome é Maria.
 O prazer é todo meu Vitor. 
Eles acabaram trocando telefone, email enfim continuaram se falando. Embora não se encontrassem, mas os meios de comunicação os aproximaram um do outro e acabaram descobrindo que tinham algo em comum eles eram diferentes um do outro, mas se completavam a outra metade ela é diferente, pois cada ser é único a adversidade humana e cultural deve ser respeitada e servem para unir vidas, ambos vindos de cultura diferente, fascinados um pelo outro e sentiram a necessidade de se conhecer pessoalmente. Ele convidou a para sair ela se preparou para sair com ele embora fosse dona de si e dos seus sentimentos passou o dia a cuidar da sua beleza cuidou também dos seus pensamentos não queria que ele soubesse, ou melhor, não estava acostumada a tomar iniciativa. Talvez ela estivesse enganada e se ele não sentisse nada por ela. Durante o filme ela em silêncio poucas palavras depois do filme levou a para o jantar ela continuava com o seu silêncio ele não suportando mais tanto silêncio: 
Acho que vou ter que jogar outra pedrinha no seu caminho, para quebrar esse silêncio! O quer que eu diga?
 Faças-me perguntas? 
Já nos falamos tanto!
 Não nos falamos o suficiente porque o que eu quero falar é olhando nos seus olhos somos livres espero que me conceda a permissão para te conhecer melhor eu quero estar com você. Sabe disso, não fujas de mim, olhe em meus olhos e daqui para frente olhe onde pisa se tiver que cair caia em meus braços. Não posso fugir do que sinto, somos livres e você é maravilhosa.
 Ela: Será que estou tendo um sonho talvez àquela pedra fosse mágica se for sonho não me acorde me deixa sonhar.
 Naquele momento aconteceu o primeiro beijo e alguns meses depois ela lhe entrega a pedra agora em forma de coração ela mandou esculpir.  Ela era o símbolo daquela união. Se não tivesse tropeçado nela talvez nunca tivesse conhecido o amor da sua vida ela era uma pedra muito especial.




 

A maratona

  

Corríamos em uma noite escura no meio de uma multidão. Eu  avistava o meu amigo de longe, ele parecia que estava cansado, pensei em falar com ele mais acabei desistindo. Continuei correndo, algum tempo depois um participante da maratona veio falar comigo perguntando pelo meu amigo. Eu sorri dizendo:
Talvez tenha criando asas e saído voado!
Ele olha enfurecido:
Estou falando serio, seu amigo sumiu.
Não acreditei continuei sorrindo e dizendo:
calma! Ele deve ter desistido, eu vi quando ele ficou pra trás.
Após algum tempo aparece outro amigo dizendo:
Ele não desistiu esta fazendo o percurso nadando em um rio de água estranhas muito perigosa, no fundo do rio tem areia movediça, ninguém nunca conseguiu atravessá-lo.
Olhei dizendo:
Isso é um suicídio e você estando com ele permitiu que ele fizesse uma loucura dessas. Belo amigo você é!
Queria que eu o amarrasse?
se possível teria que ter feito!
 Eu não acredito no que eu estou ouvindo, dizendo isso se afastou.
Para mim agora era horrível tinha em mente a imagem do meu amigo se afogando:
            Talvez eu nunca mais o veja com vida oh céus! Porque não estava com ele.
Continuei a correr ate completar o percurso, ao longe eu o avistei do outro lado da ponte bem na margem, que me sorria. Aproximei:
Porque você fez isso? Nadando em águas desconhecida, colocando a sua vida em risco e deixando todos os seus amigos preocupados. Ele disse:
Desculpe por deixar vocês assim não tive essa intenção. Por isso que eu não comuniquei a vocês. Desde inicio eu sabia que eu faria esse percurso nadando.
Aventureiro!
            Sim, com certeza e bom sentir o sabor da aventura.
Poderia ter morrido.
Ele diz:
" Com certeza todos os dias estamos correndo risco em qualquer lugar, viver è correr risco."
            Ela afasta dizendo:
faz sentido.




A MÃO GIGANTE.




Quando eu era criança tinha medo de fantasma por isso que eu não gostava de dormir no escuro. O meu avô apagava a luz, eu tinha que dormir no meio da cama das minhas tias, não podia ser na frente da cama, porque  eu era presa fácil, nem no canto porque a cama era afastada da parede ele podia passar no espaço vago.
Em uma noite escura eu me esforçava para tentar dormir não conseguia a minha mãe dormia na cama ao lado e toda hora eu chamava:
Mãe, você ta dormindo?
Não, menina precisa dormir amanha eu tenho que acordar cedo!
Verdade ela tinha que trabalhar para ajudar o meu avô nos morávamos com ele desde quando o pai faleceu. Eu perturbava a mamãe por não conseguir dormir no escuro. Chamava-a cada 10 minutos.
Em uma daquelas noites enquanto tentava dormir eu senti que algo se aproximou de mim se tinha cabeça no momento eu não sei, pois os meus olhos estavam lacrados  e o que veio em mente seria uma mão avulsa gigante de repente eu senti acariciando o meu rosto eu Pensei:
O fantasma veio me pegar! É uma mão gigante devoradora de cabeças de crianças me escolheu porque estou dormindo de cabeça para baixo fica mais fácil dela me puxar! Não vou deixar ela me levar vou reagir.
Dizendo isso eu mordi e nesse momento eu ouvi os gritos de uma das minhas tias:
Ai! Menina você mordeu meu pé.
Não, tia aqui tinha era uma mão gigante querendo me pegar!
Mordeu foi o meu pé! Anda vem deitar virada pra cá.
Agora sim, to protegida mesmo que eu não tenha sono, quero ver ele me achar vai ter que passar primeiro por elas, nem vai me ver.



A promessa da Sinhá Adélia.



Sinhá Adélia o santo sente fome? Perguntou a menina olhando para o santo de madeira, cheio de fitas. A velha senhora responde:
Não, Neguinha o santo não come!
É por que nos estamos pedindo esmola pro santo? Se ele não come pra que o dinheiro?
 Vou comprar fitas novas.  
Ele já ta cheio de fitas coloridas!
A menina olhava pro santo cheio de fitas e não entendia nada. Neguinha eu prometi que ia pedir esmola pro santo com você porque eu gosto muito de você.
 Gosta de mim?  Isso é gostar caramba, se ela me odiasse então.  Só sabia que pedir esmola não era bom sentia vergonha. A menina além de ser criança estava tentando se acostumar com a cultura do lugar pequena cidade do interior de um estado do nordeste. Tudo era diferente comida, vocabulário etc.
 Segundo o dicionário priberam o Purgatório é “lugar onde se purificam as almas que, não merecendo o Inferno, não podem, contudo, entrar no Céu sem expiarem a culparão a condição e processo de purificação ou castigo temporário”. E a promessa é o ato ou efeito de prometer.
A tímida menina lembrou-se das palavras do seu querido avô e seu avô era um homem sábio ele havia dito sinhá Adélia ta velhinha se ela morrer devendo essa promessa vai pro purgatório. E você vai ter que pagar essa promessa sozinha ela vem te atormentar. Morria de medo de fantasma passava noites rezando sem saída a pobre menina pega o santo e segue acompanhado a velha.
A senhora pedia esmola e a menina mostrava o santo, a velhinha falava assim: “uma esmolinha pro senhor do Bonfim pelo amor de Deus”. As pessoas se benziam outros tiravam o chapéu da cabeça e alguns ajoelhavam e sempre dava uma moeda. E quem não tinha dizia assim: perdoe-me que eu não tenho. A menina podia perceber que as pessoas eram devotas e tinha fé no santo.
Depois de muito caminharem ambas voltaram para casa à menina devolveu o santo no oratório pelo menos tinha se livrado da promessa sinhá Adélia agora já podia morrer em paz. Só não entendeu uma coisa o que ela pediu para o santo  si ela deu fitas novas ao santo ela queria alguma coisa em troca  pode ser que tenha pedido chuva pois era de costume naquela região pedir chuvas e fazer uma procissão para chover mas  ela não falou. 
Os anos se passaram a criança cresceu respeita a fé e a religião das pessoas acredita em Deus todo poderoso criador do céu e da terra. Lembrando da promessa feita por sinhá Adélia hoje ela acha engraçado na época a missão tinha sido difícil, pois a sua maior preocupação era sinhá Adélia morrer sem pagar a promessa na época de criança ela acreditava que tinha passagem aberta entre esse mundo e o outro. E claro que hoje ela acredita opção de vida pós- morte céu ou inferno.
Moral da historia “não prometa aquilo que você não pode cumprir”.