Estava na beira do cais quando
eu vi o barco passar alguém me acenava com a mão me convidando para entrar na
embarcação. Tinha pressa eu acabei entrando nem tive tempo de decifrar. E
quando me dei conta do acontecido já estava navegando sem saber se era amor ou
ilusão.
Quando estava em alto mar
por muitas vezes eu vi a embarcação do amor passar:
Vem comigo!
E assim que me chamava eu
ficava a admirar navegar naquela embarcação era um sonho antigo. “Sonhos dos
sonhos “sem ilusão para perturbar ali eu queria estar. Alguém fascinante no
comando me acenava com a mão. E quando eu fiz gesto pra pular olhei a dimensão
do oceano e senti a força das águas turbulentas. Tive medo do desequilíbrio me
sentia desprotegida.
Já estava acostumada a
navegar na embarcação errada. Deixei o barco passar muitas vezes. O vento
sobrou às ondas do mar balançou fortemente o barco do amor e distanciou-o mim. E
o amor acabou ficando ilhado e o meu coração despedaçado.