sábado, 9 de março de 2013

Amor ilhado



 
Estava na beira do cais quando eu vi o barco passar alguém me acenava com a mão me convidando para entrar na embarcação. Tinha pressa eu acabei entrando nem tive tempo de decifrar. E quando me dei conta do acontecido já estava navegando sem saber se era amor ou ilusão.
Quando estava em alto mar por muitas vezes eu vi a embarcação do amor passar:
Vem comigo!
E assim que me chamava eu ficava a admirar navegar naquela embarcação era um sonho antigo. “Sonhos dos sonhos “sem ilusão para perturbar ali eu queria estar. Alguém fascinante no comando me acenava com a mão. E quando eu fiz gesto pra pular olhei a dimensão do oceano e senti a força das águas turbulentas. Tive medo do desequilíbrio me sentia desprotegida.

Já estava acostumada a navegar na embarcação errada. Deixei o barco passar muitas vezes. O vento sobrou às ondas do mar balançou fortemente o barco do amor e distanciou-o mim. E o amor acabou ficando ilhado e o meu coração despedaçado.

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