Ângela olhava da sacada do
seu apartamento, as luzes dos faróis iluminavam a escuridão. Sozinha no meio da
multidão a metrópole levara ela ao anonimato. Agora ela virá os seus sonhos voarem
pela janela. Estava vivendo a pior desilusão de toda a sua vida, queria que
fosse um pesadelo abriu os olhos e viu que era real. Sentiu em sua boca o sabor
amargo daquela paixão.
Esperava que o nascer do sol
viesse trazer luz, queria falar uma palavra mágica como num conto de fada com
uma varinha de códon e toda a sua amargura deixasse de existir. Queria o seu príncipe
de volta mais o Aladim se esqueceu de emprestar a lâmpada maravilhosa. Sentia uma
dor profunda doía a sua alma. Não tinha o direito de fazer isso com ela se não amava
mais tinha que ser leal. Respirou dizendo:
Não tinha a obrigação de me
amar, mas o que fez foi desleal. Talvez nunca tenha me amado, me enganou por
quanto tempo? Eu não sei o que fazer? Devo esperar o amanhã chegar? Dizem que depois
da noite escura tem sempre um lindo amanhecer se não houver amanhã?
Voltou pra dentro de casa banhada
em lágrimas, olhou o porta- retrato e acabou jogando no chão veio a idéia destruir
todas as recordações. Mas, a sua mente estava cheia voltou no tempo. Na cidadezinha
do interior onde ele foi passar as férias. Ambos olhavam a chuva cair e de
repente ele a puxou para a chuva. Ambos caíram na chuva saíram correndo a chuva
foi molhando seu corpo despenteando os seus cabelos ela tira o sapato e
continuam correndo. Na pracinha da cidade lá ele abraçou-a e beijou-a dizendo:
“Eu vou te amar pra sempre amor
da minha vida”!
Voltando a realidade ela pega todos os
presentes que ele havia dado e destrói tudo. Enxugou as lagrimas e juntou todo
o lixo e levou pra fora. Depois tomou um banho e um calmante e dormiu. Se houvesse
amanhã ela queria recomeçar. O final de um relacionamento não era o fim da sua
vida iria cuida dela. O amor é como um jogo às vezes ganha às vezes perde. O importante é começar demovo.
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