sábado, 13 de outubro de 2012

Na areia da praia





O relógio despertou e me acordou, na certa já é hora de me levantar. É só um dia a mais para viver. A hora passa como fumaça levada pelo vento. Como se fossem nuvens formando chuva. Não pude voltar o ponteiro do relógio e hoje quando abri os meus olhos percebi que envelheci.
Foram varias noites pensando em você, pensei que o meu coração pudesse trabalhar guiado pelo cérebro que diz: não. Para preencher esse vazio imenso. Tortura a minha alma, brinca com os meus sentimentos. Faz-me sofrer abusa e usa o poder a autoridade que tem sobre mim egoísta como é se lambuza. Quero que sinta o eu sinto pense em alguém que te desdenha. Ontem, eu o vi com a outra pela primeira vez e doeu muito. Não quero pensar nele, quero tira-lo de dentro de mim.
Vou me arrumar vou a praia caminhar um pouco. Caminhando na areia da praia olhando as ondas e sentindo o cheiro do mar. A praia ainda está deserta os primeiros raios do sol aparecem no horizonte.  Eu olho o céu e o mar e me sinto melhor. Gosto desse lugar renova as minhas esperanças. Pode ser que amanha já consiga viver sem pensar em você. Por enquanto, ainda penso em ti. Sentei-me na areia molhada fiz um coração e escrevi o seu nome, veio uma onda forte e apagou.
É como se ela quebrasse todos os elos que havia entre-nos. Era um recado que você tinha acabado de me mandar. “Esqueça.” nunca mais eu vou sofrer por você.
Nesse momento eu ouço passos alguém se aproxima e antes de ver ele tapa os meus olhos.
Diego é você?
Como sabe?
Conheço essas mãos!
Há é!
Levantei-me. E o abracei ele era o meu melhor amigo:
Pensei em te ligar ontem. Mas, achei que devia ficar sozinha. Hoje eu sabia que estaria aqui.
Cecília! Amiga, não sofra não vale apena!
Eu sei vai passar. Sinto-me melhor com você por perto acho que me protege.
É bom saber.


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